quinta-feira, 19 de julho de 2018

POESIA 28: LIBERTAÇÃO




Fui passando e avistei
Um tão belo passarinho

A sua dor eu perscrutei
Cativado ali sozinho

Na gaiola enfeitada
Como a sua habitação

Não sabiam que a morada
Para ele era uma prisão

Pelo seu valor paguei
Pela ave multicor

O seu choro consolei
Era um cântico de dor

Comigo a transportei
Mas não a guardei p'ra mim

A meiga ave eu libertei
E ela voou no azul sem fim
Por Diôgo Santos
Direitos Reservados

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